O julgamento realizado pelo TRE-PB nesta segunda, mostrou claramente que a Justiça brasileira está refém da mídia e dos holofotes.
Analisando separadamente os casos, observa-se que durante todo o teatro preparado e seguido pela Corte já tinha as decisões prontas. Vejamos a necessidade de que fosse apreciado o processo era tanto que a Procuradora Geral Eleitoral pediu que uma homenagem seria deferida a ela fosse adiada, tamanha a sanha para que não se perdesse trinta minutos.
Outra situação curiosa, é que analisando o caso do Prós, a decisão de primeira instância e o parecer do relator foram desprezados, logo àqueles que foram responsáveis pelas investigações mais aprofundadas. Já se tinha uma decisão formada e que balizava a oposição ao voto do relator, realmente a Justiça está refém dos holofotes.