Política

Congresso quer proibir redes sociais de censurarem candidatos



“As plataformas também têm as motivações políticas e econômicas delas”, alerta deputada.

A deputada federal Margarete Coelho (Progressistas-PI) apresentou ajustes na última versão do texto da Reforma Eleitoral, que reúne 900 artigos ao longo de 359 páginas.

O fato de Coelho ter mantido a blindagem contra a censura das gigantes tecnológicas ao perfil de candidatos durante o período eleitoral de 2022 chamou a atenção do jornalista Rafael Moraes Moura, da revista Veja.

Nós vamos te apresentar mais detalhes da matéria:

  • O texto proíbe expressamente que as plataformas digitais realizem o ‘“banimento, cancelamento, exclusão ou a suspensão” de contas de qualquer candidato durante a próxima campanha, independentemente daquilo que está sendo publicado.
  • Os conteúdos e postagens até podem ser censurados, mas as contas desses candidatos não poderiam mais ser tiradas do ar. 
  • O conteúdo pode ser moderado infinitamente, o que não podemos admitir é que a plataforma possa derrubar o perfil de um candidato durante os 45 dias de campanha. Até porque as plataformas também têm as motivações políticas e econômicas delas, os seus interesses também”, disse Margarete Coelho, em conversa com a Veja.
  • Ainda segundo a deputada, o objetivo do novo Código Eleitoral é impedir que as plataformas e a Justiça Eleitoral façam censura prévia a qualquer candidato. 
  • Em janeiro, em uma atitude bastante criticada, as redes sociais Twitter, Facebook e Instagram anunciaram a censura da conta do ex-presidente Donald Trump, dos Estados Unidos.

Créditos/Renova Mídia



Redação 01

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