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Rombo causado pela quadrilha de Ricardo Coutinho é de mais de R$ 400 milhões, segundo o Gaeco



O rombo provocado nos cofres públicos pelas revelações até aqui apontadas pela força tarefa à frente da Operação Calvário pode ultrapassar os R$ 373,7 milhões, conta Hélder Moura, em seu blog, isso somando 19 ações criminas e mais a recente denúncia do Ministério Público, que pede que o ex-governador Ricardo Coutinho devolva R$ 215,9 milhões, em função do festival de contratações ilegais de codificados, algo que, inclusive, já resultou na desaprovação de suas contas de 2017 e 2018 pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

As 19 ações envolvem, não apenas Ricardo Coutinho, mas uma dezenas de pessoas que integravam a suposta organização criminosa, desbaratada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), em 12 fases. “As traquinagens objeto das ações e supostamente cometidas pela Orcrim teriam causado um rombo nos cofres públicos que chega a R$ 157,8 milhões”, pinça a publicação que acrescenta o seguinte:

“Assim, contabilizando estes R$ 157,8 milhões da ações penais mais os R$ 215,9 milhões que estão sendo imputados ao ex-governador, o caso, como já pontuado, chaga aos R$ 373,7 milhões.”

O que chama atenção do blog do jornalista Helder moura “é o fato de que, pelo menos até o momento, não houve o julgamento de nenhuma dessas ações, desde março de 2019, quando a Justiça começou a acatar denúncia contra os integrantes da Orcrim.”

“Uma das ações mais aguardadas é aquela resultante da Calvário 7 (Juízo Final), que resultou na prisão do ex-governador Ricardo Coutinho e mais 16 pessoas. Essa ação envolve, ao todo, 35 envolvidos pelas investigações e trata do desvio de R$ 134,2 milhões através da Cruz Vermelha e outras organizações sociais”, aponta.

Esta ação, em específico, tem como relator o desembargador Ricardo Vital, e tramita no Tribunal de Justiça, porque alguns dos envolvidos, como a deputada Estela Bezerra, têm foro privilegiado.

Em seu blog, Moura também lista o célebre processo resultante no escândalo conhecido como Propinoduto. O episódio ficou marcado, quando um servidor do Estado foi flagrado numa blitz conduzindo uma mala com R$ 81 mil e um bilhete indicando as pessoas “beneficiadas” com a propina: Coriolano Coutinho, Gilberto Carneiro, Laura Farias e Livânia Farias.

“Este escândalo também foi marcado pelo “sumiço” do inquérito que investigou o caso. E só voltou a ser resgatado e investigado, após delação da ex-secretária Livânia Farias”, lembra a publicação

PLANILHA DAS 19 AÇÕES CRIMINAIS DA CALVÁRIO

FONTE: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA


Redação 01

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