O coronel Almeida Martins, do Comando de Policiamento Regional (CPR1), criticou o fato de o Terminal de Integração estar fechado às 2h da madrugada e não ter ônibus para os usuários do transporte coletivo que saem do Parque do Povo neste horário.
Respondendo às afirmações do coronel, o superintendente da STTP, Felix Neto, disse que a estratégia utilizada pela Superintendência foi baseada em estudos técnicos que demonstraram viabilidade de passageiros, apresentada durante audiência no Ministério Público e com a presença de setores da segurança pública.
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De acordo com Felix, a estratégia tem dado certo e é seguida da mesma forma por vários anos, durante os festejos juninos da cidade.
– Tem ônibus até uma hora depois dos shows, e depois disso voltam à normalidade do transporte coletivo dentro da cidade, sempre às 5h da manhã – disse ele.
Para o superintendente, o maior problema foi a retirada do policiamento, que era realizado dentro do Terminal de Integração, sendo transferido para as adjacências.
Segundo ele, no local passam diariamente uma média de 90 mil pessoas, e no mês de junho esse número aumenta, e por isto é preciso que haja um policiamento 24 horas no local.
– Estamos sentindo muita falta da PM durante vários horários no Terminal de Integração. Sem ter esse compromisso do policiamento, é absolutamente complicado que se tenha uma extensão de horários de abertura do terminal. A questão é clara, a polícia vai estar lá 24 horas por dia? Se estiver, a gente volta a conversar – disse o superintendente.
Felix Neto ressaltou que se houver demanda, um estudo técnico apontar viabilidade e houver policiamento 24 horas no local, o período de abertura do Terminal de Integração pode sim ser estendido.
– Não é uma brincadeira de se colocar ou tirar ônibus. É uma avaliação técnica em cima de números, levando em consideração vários fatores, inclusive a própria segurança dos usuários. Este é o ponto que tem que ser discutido e estamos abertos a voltar a discutir isto – finalizou.